Somos criaturas estranhas. Quando queremos alguma coisa, não basta levantar e pegar. Temos medo, medo de chegar ali, de tropeçar no meio do caminho, de chegar lá e ter perdido aquilo, mesmo que esteja a milímetros de distância. Então inventamos jogos, universos paralelos, regras que não existiam, estradas recurvas que dariam no mesmo lugar se fossem retas, para tentar alcançar aquilo de outro jeito.
No final, nos perdemos tanto nesta invenção, que esquecemos por que ela sequer foi criada. E a maçã apodrece em cima da mesa.
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